domingo, 9 de novembro de 2008

Um Conto Assim

(segundo capítulo)

As incertezas. São as dúvidas, a sugestão da desconfiança...nasce, cresce o friozinho na barriga. Inspira-se fundo, profundamente...expira-se lentamente o ardor. Dói....quase te odeio, sinto a raiva nas veias...luto, quase te amo. Amo-te nessa tua imperfeição perfeita. Ás vezes somos tão nossos, outras tão distantes, é nesses que se lança o desafio de mais uma conquista. Mais um olhar, uma pirraça, um beliscar do coração. E quando nos voltamos a encontrar parece sempre que as sensações são novas, mas igualmente fortes e intensas. Parece sempre a repetida e nova sensação do apaixonar, do querer. Desejar-te mais, querer aprisionar-te, são mesclas de sentimentos e de sentir...sentir que nada mexe cá dentro como uma pequena, minuscúla, insignificante...com um inspirar e expirar teu pode e mexe!

Delfina Rocha.

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