sábado, 20 de dezembro de 2008

X'mas Fever

"Acreditar ou não no Pai Natal é uma discussão tão sem importancia como á primeira vista pode parecer. Porque é esse «acreditar» que nos dá a medida da nossa capacidade para sonhar, para ter esperança, para saber que o extraordinario pode acontecer nas nossas vidas. Quando deixamos de acreditar nesse ente misterioso que uma vez por ano «desce» ás nossas casas para nos encher de alegria e satisfazer alguns dos nossos desejos, deixamos também de acreditar que «o sonho comanda a vida» e corremos sérios riscos de nos tornarmos cépticos, amargos, cinicos. (...) estamos mesmo que momentaneamente, a recuperar a nossa capacidade para desejar - e é tao gratificante pensar que aquilo que mais qeremos estará nao tarda nada a descer pela chaminé da nossa casa, tudo se torna tão mais facil quando deixamos a resoluçao dos problemas nas mãos de um velhinho de barbas brancas e barrete encarnado que dá a volta ao mundo num trenó puxado por renas...Claro qe isto nao é solução prar vida nenhuma´. Mas virá algum mal ao mundo se amanha, só amanha, juntarmos por breves momentos os nosso sonhos aos dos nossos irmãos e esperarmos de mãos dadas o momento mágico da meia-noite ?" in NM
FELIZ NATAL

sábado, 13 de dezembro de 2008

Ghost in the Shell I

Os raios de sol tímido e matinal faziam brilhar os fios vermelhos do cabelo dela. Ela que entrava no tom preguiçoso do ritmo da rotina da urbe...tão maquinal. Olho-a, olho-me... O desafio não pode ser aceite como um trapézio sem rede. Pelo menos se fosse no trapézio que eu tivesse a certeza que olhavas de baixo para mim no cimo. Aceito o triste lugar na frente que me é oferecido pelo acaso. Fico, deixo-a abandonar-me atrás...em passos lentos aproxima-se o teletransporte comum da cidade, caminhamos paralelamente, olho-a pelo transparente, o sol reflete o meu rosto, as lentes escuras escondem a alma e o íntimo, escondem a vontade de romper o privado que me atrai. Espero. Fervo, sucumbo de ansiedade. Repete-se a passagem maquialmente estudada. Ela sobe, eu subo. É o cheiro, é sempre esse mesmo cheiro que me desconcerta. Vagueio em mim. Penso no odor simples tento, como eu tento descobrir a cortina de ferro entre o meu eu e ela. O frio oceânico cobre a pálida cara dos cabelos rubros, sinto o mesmo um pouco atrás. Olho-a pela última vez com a dúvida que carrego... Acendo num disfarce a minha insegurança. Olho o céu...devolvo à terra o meu olhar e lá está ela a olhar-me na expressão oriental que lhe assiste nos olhos...Sorri, só para suspirar ao mundo a resposta!

Delfina Rocha

sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

Obrigada Tiago

Simplesmente Lindo o teu texto Tiago. Não comento aqui mais, pois sabes bem, que as melhores coisas têm de ser ouvidas, por isso, hum.....prepara-Te!!!
O comentário que fizeram ao post foi: "amizade, só?" Como é que alguém pode usar o termo "so" quando se fala em AMIZADE.
Não compreendo. Mas é bom saber que do lado de lá há alguém que lê nosso recanto de liberdade...um dos nossos sonhos.
O aniversário foi óptimo, o Porto ainda é lindo! E as maiores surpresas da vida estão nos gestos e momentos mais simples e despidos.
Para o ano há mais.
Delfina Rocha

quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

Mistura "Fina"

Era inevitável comecar este post sem pôr esta música!
Sempre que a ouço lembro-me de ti e porque que foi através dela que conheci a pessoa fantastica que és!
Eu juro que nao sei o que dizer, mas acredita que gosto mesmo muito de ti, apareceste assim do nada ( eu sempre te achei piada ), mostrasteme que cada um de nós é único e continuo a achar que és a melhor a cantar e que um dia vais ser escuteira !
Mais uma vez juro que gosto mesmo de ti e que és a melhor companheira e confidente ! Acho que nao irei encontrar mais ninguem como tu, a tua autenticidade fasciname !
Porque hoje o dia é todo teu, PARABENS FINA !
( e que este blog dure tantos anos como a nossa amizade vai durar )
TiagoJoao


segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

no matter how far it seems

O arfar.....é tão bom a surpresa de sermos surpreendidos quando menos esperamos. E derepente tiras-me o ar, asfixias-me e é tão difícil respirar, mas ao mesmo tempo tão bom o inspirar profundo que se segue... Uma mesa de jantar, dois desconhecidos, meia dúzia de conversas que quebram o gelo e revelam pedaçinhos da nossa essência. O sarcásmo!
São olhares, são sorrisos, é a vontade de viver ao limite um momento, a vontade de não quebrar um trecho de vida, um encontro do destino, um cruzar de linhas que o acaso não fez conta...
Vamos embora, com a vontade de partilhar mais e mais da nossa vida...O desafio.
É esse mesmo...saimos dali como entramos...sem nada!... que o destino faça cruzar outra vez o caminho de duas vidas e que o acaso se esqueça que este momento existiu para nos poder proporcionar outro encontro de dois olhares estranhos, separados. É aliciante!

Delfina Rocha

sábado, 22 de novembro de 2008

Memorável

Emir Kusturica
&
The No Smoking Orchestra,
muitíssiimo a favor destes senhores !

domingo, 16 de novembro de 2008

São 4 da manhã e desço a urbe pelas ruas macadamizadas...As cores, são as cores da cidade, os tons dourados. Como se o céu lançasse pó e mais pó dourado no negro da noite.
Atravesso o Rio, olho-a profunda, linda e tão invicta, ainda tão invicta. Vejo a carícia do Rio nas duas margens...um novo som ruidoso, estou outra vez a navegar nos paralelos da rua. Vejo gente na rua, maquilhagens borratadas, sorrisos Diónisios...abraços quentes....sinto subitamente a saudade no olhar, no corpo, no sangue. Penso em ti!..


Delfina Rocha

domingo, 9 de novembro de 2008

Um Conto Assim

(segundo capítulo)

As incertezas. São as dúvidas, a sugestão da desconfiança...nasce, cresce o friozinho na barriga. Inspira-se fundo, profundamente...expira-se lentamente o ardor. Dói....quase te odeio, sinto a raiva nas veias...luto, quase te amo. Amo-te nessa tua imperfeição perfeita. Ás vezes somos tão nossos, outras tão distantes, é nesses que se lança o desafio de mais uma conquista. Mais um olhar, uma pirraça, um beliscar do coração. E quando nos voltamos a encontrar parece sempre que as sensações são novas, mas igualmente fortes e intensas. Parece sempre a repetida e nova sensação do apaixonar, do querer. Desejar-te mais, querer aprisionar-te, são mesclas de sentimentos e de sentir...sentir que nada mexe cá dentro como uma pequena, minuscúla, insignificante...com um inspirar e expirar teu pode e mexe!

Delfina Rocha.

quarta-feira, 5 de novembro de 2008

A Flor



As rosas, tal como todas as flores, desabrocham e ao longo do tempo vão perdendo uma pétala, outra, mais outra, vão perdendo qualidades, cor, textura..mas as rosas do campo, as puras, tal como tu há uma coisa que nunca perdem, o perfume ! O perfume que agora sinto nas memórias. É ele o meu antidoto pra continuar. Mas uma flor como tu é muito mais que isto. Já não és só um antidoto, és uma necessidade. És mais que um Deus, és o meu Deus.

Hoje, pela ultima vez senti-te, não da forma a que me habituaste. Não senti o calor das tuas pétalas a pousar sobre a minha pele, senti sim, todo o teu calor e toda essa força que tanto te caracterizava a envolverem o meu coração. E aqii, bem juntinho a mim, vais ficar para a eternidade, meu anjo!

Sei que merecias o mais belo dos textos, mas eu sempre acreditei que o mais belo não se mede pela qualidade das palavras ; Eu prefiro a qualidade dos sentimentos transcritos nas palavras, e esses, eu sei que tu sabes que são dos maiores.



terça-feira, 14 de outubro de 2008

E pensas que eu não te respondo à altura?!
Vê: TAMBÉM GOSTO MUITO DE TI
***



Hoje apetece-me dizer que gosto muito de Delfina !










terça-feira, 7 de outubro de 2008

Arrisca !


"Depois de algum tempo, aprendes a diferença, a subtil diferença entre dar a mão e acorrentar uma alma. E aprendes que amar não significa apoiar-se, e que companhia nem sempre significa segurança. E começas a aprender que beijos não são contratos e presentes não são promessas. Acabas por aceitar as derrotas com a cabeça erguida e olhos adiante, com a graça de um adulto e não com a tristeza de uma criança. E aprendes a construir todas as tuas estradas de hoje, porque o terreno do amanhã é incerto demais para os planos, e o futuro tem o costume de cair em vão. Depois de algum tempo, aprendes que o sol queima se te expuseres a ele por muito tempo. Aprendes que não importa o quanto tu te importas, simplesmente porque algumas pessoas não se importam... E aceitas que apesar da bondade que reside numa pessoa, ela poderá ferir-te de vez em quando e precisas perdoá-la por isso. Aprendes que falar pode aliviar dores emocionais. Descobres que se leva anos para se construir a confiança e apenas segundos para destruí-la, e que poderás fazer coisas das quais te arrependerás para o resto da vida. Aprendes que verdadeiras amizades continuam a crescer mesmo a longas distâncias. E o que importa não é o que tens na vida, mas quem tens na vida. E que bons amigos são a família que nos permitiram escolher. Aprendes que não temos que mudar de amigos se compreendemos que os amigos mudam, percebes que o teu melhor amigo e tu podem fazer qualquer coisa, ou nada, e terem bons momentos juntos. Descobres que as pessoas com quem tu mais te importas são tiradas da tua vida muito depressa, por isso devemos sempre despedir-nos das pessoas que amamos com palavras amorosas, pode ser a última vez que as vejamos. Aprendes que as circunstâncias e os ambientes têm influência sobre nós, mas nós somos responsáveis por nós mesmos. Começas a aprender que não te deves comparar com os outros, mas com o melhor que podes ser. Descobres que se leva muito tempo para se tornar a pessoa que se quer ser e que o tempo é curto. Aprendes que, ou controlas os teus actos, ou eles te controlarão e que ser flexível nem sempre significa ser fraco ou não ter personalidade, pois não importa quão delicada e frágil seja uma situação, existem sempre os dois lados. Aprendes que heróis são pessoas que fizeram o que era necessário fazer enfrentando as consequências. Aprendes que a paciência requer muita prática. Descobres que algumas vezes a pessoa que esperas que te empurre, quando cais é uma das poucas que te ajuda a levantar. Aprendes que maturidade tem mais a ver com os tipos de experiência que tiveste e o que aprendeste com elas do que com quantos aniversários já comemoraste. Aprendes que há mais dos teus pais em ti do que supunhas. Aprendes que nunca se deve dizer a uma criança que sonhos são disparates, poucas coisas são tão humilhantes e seria uma tragédia se ela acreditasse nisso. Aprendes que quando estás com raiva tens o direito de estar com raiva, mas isso não te dá o direito de ser cruel. Descobres que só porque alguém não te ama da forma que desejas, não significa que esse alguém não te ama com tudo o que pode, pois existem pessoas que nos amam, mas simplesmente não sabem como demonstrar ou viver isso. Aprendes que nem sempre é suficiente ser perdoado por alguém, algumas vezes tens que aprender a perdoar-te a ti mesmo. Aprendes que com a mesma severidade com que julgas, poderás ser em algum momento condenado. Aprendes que não importa em quantos pedaços o teu coração foi partido, o mundo não pára para que tu o consertes. Aprendes que o tempo não é algo que possa voltar para trás. Portanto, planta o teu jardim e decora a tua alma, ao invés de esperares que alguém te traga flores. E aprendes que realmente podes suportar mais ... que és realmente forte, e que podes ir muito mais longe depois de pensar que não se pode mais. E que realmente a vida tem valor e que tu tens valor diante da vida! As nossas dádivas são traidoras e fazem-nos perder o bem que poderíamos conquistar, se não fosse o medo de tentar."
William Shakespeare.

segunda-feira, 6 de outubro de 2008

I'll be waiting

sexta-feira, 3 de outubro de 2008

.....uma vez na vida é tão verdade...

As coisas vulgares que há na vida
Não deixam saudade
Só as lembranças que doem
Ou fazem sorrir
Há gente que fica na história da história da gente
e outras de quem nem o nome lembramos ouvir
São emoções que dão vida à saudade que trago
Aquelas que tive contigo e acabei por perder
Há dias que marcam a alma e a vida da gente
e aquele em que tu me deixaste não posso esquecer
A chuva molhava-me o rosto
Gelado e cansado
As ruas que a cidade tinha
Já eu percorrera
Ai... meu choro de moça perdida gritava à cidade
que o fogo do amor sob chuva há instantes morrera
A chuva ouviu e calou meu segredo à cidade
E eis que ela bate no vidro Trazendo a saudade.
'Chuva' Mariza.

Delfina Rocha

domingo, 28 de setembro de 2008

Um Conto Assim

(primeiro capítulo)

Basta um sopro...a suave brisa da vida que chega num olhar, não é preciso mais, nunca o foi! No imaginário dos contos de fadas há sempre uma princesa à espera de um príncipe e assim, desde tenra idade, nos é falado de e do amor.
No nosso mundo interior experimentamos todo os dias emoções mas nenhuma é tão arrasadora, tão completa e incompleta como é experimentar amar alguém. E como há dois mil anos alguém julgou o amor como platónico também nós....tu e eu o julgamos um dia. Às vezes pode estar adormecido ca fora....mas é intenso, é sempre intenso....e tu sentes e fazes-me sentir....e eu quase que maquinalmente o sinto a fervilhar no peito e a extravasar o meu pensamento, a razão, os sentidos!
Basta o toque....o lento e determinado envolver das dermes. Fico perdida, ficamos os dois...longe ou perto é aquele aperto, violento sem magoar...a tua e a minha inspiração profunda!

Delfina Rocha

terça-feira, 23 de setembro de 2008

Certo ?



Everything you have, you lose, right? Mother, father - gone. Loved ones gone in a second. That's what this job teaches you, isn't it? No matter what, no matter how hard you grab onto something - you still lose it. Right?

quinta-feira, 18 de setembro de 2008

C


How often do you find the right person?
ONCE

segunda-feira, 15 de setembro de 2008

Sweden


"Cause I’ve got this dream, this heart that beats."

domingo, 14 de setembro de 2008

Como pode o homem amar com armas na mão?


São as pequenas perguntas que têm que ser feitas, são as pequenas verdades que envergonham a cara do planeta. Já ninguém pode viver a simplicidade , ninguém pode ser alheio ao que acontece aqui e ali....essas guerras manhosas de interesses capitalistas, lutas pelo ouro negro de agora que faz mover o mundo....o mundo e esses interesses!

A guerra é o massacre de pessoas que não se conhecem, em proveito de pessoas que se conhecem mas não se massacram.!

A verdade é que quem veste a pele do lobo nos campos inimigos são rostos conhecidos de alguém...queridos pelas famílias que os vêm partir. Ali no vazio do som das balas atiram mal preparados, com medos, incertezas...num abismo onde podes ser o primeiro ou o último a cair. Mas no fim todos de uma maneira ou de outra caem...no vácuo suspiros e gritos dos que vimos ensanguentados morrer à nossa frente. Sentados na mesa estão os outros....a pousar com um aperto de mão para a fotografia...a sorrir...são aliás o sorriso do dia! Mas no campo de batalha morto ou vivo ninguém consegue sorrir tudo é num preto e branco muito negro.

Delfina Rocha

domingo, 7 de setembro de 2008

in diário de bordo '08



(...) Oh, também o rádio da carrinha do colegio me vai fazer falta. As viagens sintonizadas na HOT 99.5 a ouvir I kissed a girl, American boy e muitas outras (...) Quero mais tardes no Dulles Town Center e no Leesburg Corner ! Quero entrar e sair mil e uma vezes da American Eagle e da Abercrombie&Fitch !


Quero tudo, tudo, mas agora estou sem nada ! Restam-me apenas as memórias desta que foi sem duvida a viagem da minha vida ! (...)




Inocência




'Porque quem ama nunca sabe o que ama
Nem sabe porque ama, nem o que é amar...

Amar é a eterna inocencia,
E a unica inocencia é nao pensar'

Alberto Caeiro

domingo, 31 de agosto de 2008

Suspiro




Um quarto sombrio, frio… e na penumbra um choro, lágrimas caem continuamente na pele nívea de uma boneca gótica. Num paralelo com a realidade mergulhamos dentro de um espelho onde alguém vive aprisionado, talvez mais feliz e sem lágrimas, talvez numa vivência mais corrompida……ou talvez o nosso próprio alter-ego. Duas faces de uma mesma moeda, e uma escolha. Quem queremos ser afinal? Vãos espectros vagueando atrás das nossas sombras ou decidimos aceitar que temos uma luta para travar aqui? Um vestido negro numa terra onde alguém precisa de ter coragem para viver. Entre o espelho e a realidade só se mantém a aparência!


Delfina Rocha

quinta-feira, 28 de agosto de 2008

Abstração



"And in the end we lie awake and we dream we'll make an escape"


"(...) But somewhere along the line, you changed. You stopped being you. You let people stick a finger in your face and tell you you're no good. And when things got hard, you started looking for something to blame, like a big shadow. Let me tell you something you already know. The world ain't all sunshine and rainbows. It's a very mean and nasty place and I don't care how tough you are it will beat you to your knees and keep you there permanently if you let it. You, me, or nobody is gonna hit as hard as life. But it ain't about how hard ya hit. It's about how hard you can get it and keep moving forward. How much you can take and keep moving forward. That's how winning is done! Now if you know what you're worth then go out and get what you're worth. But ya gotta be willing to take the hits, and not pointing fingers saying you ain't where you wanna be because of him, or her, or anybody! Cowards do that and that ain't you! You're better than that! I'm always gonna love you no matter what. No matter what happens. Always!"


TiagoJoão

segunda-feira, 25 de agosto de 2008

Soulmates Presentation


Esta é a Delfina !
Gosta de risos e sorrisos. De fotografias e de dias inesquecíveis. Gosta de escrever, de música estranha e da rotina do sofá milagroso. Não gosta das minhas musicas e goza com as minhas meias até ao joelho. Gosta de ver e rever aqueles amigos que ficam no coração ( tipo eu ). Gosta de fadas e de papas de todas as cores e sabores. Canta como ninguém e fica a olhar para mim com um sorriso, quando lhe digo que é a melhor. Não gosta de rodeios nem de nada que a distraia do essencial. Gosta de viagens e é completamente apaixonada por aquilo que faz. Adora a simplicidade e tem muitas dúvidas acerca de muitas coisas. Aspirante a artista da alma que procura sem rumo a criatividade ideal.
A Delfina faz parte do pequeno número de pessoas que eu fiz questão de conhecer e espero nunca perder. Ela sabe, eu gosto de dizer que os amigos são a melhor parte da vida. A Delfina, é uma boa parte da minha.


TiagoJoão









Ele é doce sem saber que o é...meigo, terno, sonhador. Sobe nos passos da adolescência degraus da utopia. É o ombro amigo, aquele ombro forte e ao mesmo tempo tão confortável que nos faz esquecer, que nos faz fechar os olhos e sentir a carícia do mundo. Aventureiro, viajante de outrora...nevoeiro matinal da primavera. Astro e astral para cima....leveza do ar, é assim que ele caminha pela vida. É assim que o olhar da minha janela indiscreta olha para ele. Ele que é um pedacinho do céu da Filo (esse ser de contos de história imaginária que faz parte do meu mundo). Aliás o nosso encontro so se fadou pelo encontro entre a minha mana e ele...e por tempos so ouvia falar dele, noutros tempos dizia-lhe “olá onde está a minha mana?” ....e o tempo foi passando e a ténue linha da amizade foi-se construindo. A diferença de geração nunca foi um muro...porque verdade seja dita não são os anos que nos dão a experiência da vida, essa é-nos dada pela vida que têm as nossas experiências.
E é desta forma na aventura e na audácia, é no sonho e na amizade que nos tornamos soulmates. É assim que falo do
Tiago.


DelfinaRocha